Novo prazo para envio de propostas: 15  de novembro de 2020

Este Congresso visa debater as lógicas e procedimentos que, a partir de decisões públicas, privadas ou comunitárias, definem e implementam consequentes estratégias de marketing de objetos, bens, acontecimentos, locais, cidades ou regiões. Estas estratégias baseiam-se ou na promoção dos símbolos mais conhecidos de identidade do patrimônio, “marcas” de lugar e, portanto, objetos de mercado e de consumidor, ou na circulação de uma imagem com a qual esses lugares são “marcados” ou se pretende que sejam identificados.

Interessa, de modo mais particular, identificar e tipificar os efeitos socio-espaciais, económicos, ambientais e culturais do património (material e imaterial) naqueles territórios que conduzem à classificação e à utilização do conceito marca-lugar (place branding). Tais territórios, em diferentes escalas, servem-se desta classificação para se promoverem a partir da perspectiva de “vantagem comparativa” como “produto- mercadoria”. Esta “edição” – feita da paisagem natural e construída – causa uma relação tensa entre afirmações e transformações culturais.

Resumindo, a questão central do VI CONGRESSO da Rede Internacional de Pensamento Crítico e Património Construído (RIGPAC) é: De que forma o conceito de “MARCA DE LUGAR” afeta o território que, através da sua herança, é promovido de determinada forma?

Objetivos

• O estado da arte sobre “marca de lugar”;
• As implicações socio-espaciais, económicas, políticas, ambientais e culturais da sua adopção e usos nos territórios que as promovem, definem e utilizam tais marcas;
• As estratégias que se utilizam para colocar a “marca de lugar” em marcha;
• Os efeitos da fruição do patrimônio;
• A participação ou não participação dos diferentes atores sociais na definição e utilização da “marca de lugar”;
• As oportunidades e ameaças que a fruição da “marca de lugar” significa nos seus territórios;
• As consequências da classificação das “marcas de lugar”